Falando no Futuro
Hoje em dia temos a capacidade de garantir o futuro,garantindo a saúde. Isto e possível preservando as células estaminais do nosso filho no momento do nascimento. Escolhi a Bioteca, o laboratorio que esta a mais tempo em Portugal,e Portugues e foi o primeiro,e ser pioneiro tem muitas vezes um peso saudavel. A mim oferece-me todas as garantias e toda a segurança que preciso. No momento do nascimento irei fazer a crioperservaçao das celulas do cordao umbilical do meu filho.Esta e uma opcao que tem que ser tomada ainda antes do nascimento mas que representa desde logo todo o amor que tenho pelo meus filhos e alem disso apoiam diretamente a associaçao Portuguesa de Portadores de Trissonomia 21 tambem pesou na minha decisao.
O que são as células estaminais?
À medida que algumas células envelhecem e morrem têm de ser substituídas por novos elementos, para que se mantenha o equilíbrio. As células estaminais são a origem desses novos elementos que permitem a renovação constante, pois possuem uma enorme capacidade de se multiplicarem e de se transformarem nos tecidos onde fazem mais falta.
No momento do parto, encontram-se muitas destas células no cordão umbilical, de onde podem ser facilmente recolhidas, num processo completamente indolor tanto para a mãe como para o bebé.
O problema
Todos os anos surgem novas situações de crianças que desenvolvem várias doenças para as quais o transplante de células estaminais é o tratamento com maiores probabilidades de êxito. Isto deve-se à grande capacidade que este tipo de células possui para reconstruir tecidos danificados ou destruídos. Entre estas doenças encontram-se vários tipos de cancro (leucemia, etc..), problemas com a medula óssea, disfunções hematológicas (anemia falciforme, etc.), e diversos tipos de imunodeficiências. Até há bem pouco tempo, a única via para solucionar estes problemas consistia em procurar um dador o mais compatível possível, de modo a minorar a possibilidade de rejeição do transplante. No entanto, quando se aplica esta terapia tem de se preparar o receptor do transplante para não o rejeitar, através da utilização de fármacos, o que pode promover um enfraquecimento geral das defesas do organismo a outros agentes infecciosos. Além disso, a maior dificuldade desta opção prende-se com a reduzida probabilidade de encontrar um dador compatível no total da população, que se estima ser inferior a 0,01%.
A solução: prevenir
A solução para estes problemas tem vindo a ser desenvolvida já há cerca de duas décadas e passa por utilizar as células estaminais contidas no cordão umbilical de um recém-nascido e conservá-las
antes que possam vir a ser necessárias.
A recolha na altura do parto e a posterior criopreservação das células estaminais contidas no cordão umbilical constitui um verdadeiro
seguro de vida biológico que salvaguardará a eventualidade da necessidade de utilização deste material biológico como terapia do próprio indivíduo ou familiares para as doenças atrás mencionadas. Esta solução
elimina por completo a possibilidade de rejeição (quando utilizado no próprio indivíduo), permitindo uma resposta imediata e eficiente. Além disso, dado que esta é uma área de investigação em franco desenvolvimento, prevê-se que num futuro próximo se concebam outras utilizações terapêuticas para as quais estas células constituam um recurso inestimável.
Aplicações Terapêuticas
Hoje são mais de 80 as doenças tratadas ou curadas através do transplante das células estaminais do cordão umbilical, e com a evolução da investigação nesta área a tendência é de aumentar.
A lista que se segue ilustra o painel de aplicações terapêuticas:
O Futuro
Embora actualmente o leque de terapias se centre essencialmente na regeneração e terapia de doenças do foro hematológico a partir das células estaminais hematopoiéticas, existe investigação intensa no campo da medicina regenerativa. Em particular, já existem estudos que mostram que se podem criar tecidos com a finalidade de regenerar músculo cardíaco a partir de fibroblastos e células progenitoras endoteliais do cordão umbilical. Outros exemplos encontram-se em investigadores que experimentaram a diferenciação de células estaminais do cordão umbilical em hepatócitos com resultados muito promissores na regeneração de fígados lesados.
Estes exemplos ilustram que a aplicabilidade das células estaminais do cordão umbilical poderá vir a ser drasticamente mais alargada do que actualmente, não se cingindo a problemas de origem oncológica. Poder-se-á assim esperar, por exemplo, que no futuro a recuperação de tecidos cardíacos lesados por um enfarte do miocárdio venha a ser baseada em terapias que utilizam células estaminais isoladas a partir do cordão umbilical. Esta perspectiva é ilustrativa do potencial inerente a estas células e do interesse em conservá-las para fins terapêuticos. Basta recordar que actualmente a maior causa de morte é devida a doenças cardiovasculares e que um em cada quatro adultos sofre um ataque cardíaco, podendo assim necessitar de uma terapia com células estaminais.
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